A nossa história de Sergipe, ainda está aprofundada nas histórias políticas institucionais e econômicas.As raras excessões começam a aparecer,com as monografias, dissertações e teses de doutorados em história ou outras áreas.Entretanto, essas produções ainda não publicadas encontram-se nas bibliotecas da Universidade Federal de Sergipe, acervos particulares de professores e em outros acervos de instituições de ensino e pesquisas.
Ainda há em Sergipe uma grande preocupação por personagens históricos que sozinhos parecem ter transformado o tempo na qual viviam.Em muitas biografias, o caráter saudosista dos autores são quase unánimes; tornando a pessoa sitada com atributos superiores a outros humanos.Recordam o lado grande do personagem: o melhor, seus atos estraordinários e gloriosos.Por outro lado, esquecem: os fatos ordinários, menos grandiosos e principalmente seus momentos de conflitos e/ou confrontos.
Já a história de homens e mulheres comuns praticamente inexistem.Existem muitos questionamentos, mas a biografia é pouca.No livro Quotidiano e Poder em São Paulo no sec.XIX da históriadora Maria Odila, diz que a história do cotidiano dos personagens anônimos, se perde antes por esquecimento da parte do historiador do que por efetiva ausência de informações.A maior parte das informações encontram-se nas entrelinhas dos documentos.
Cabe a nós historiadores, ter uma preocupação maior com a as histórias anônimas em Sergipe.Através dela, essa geração e as futuras poderão conhecer mais a história do seu cotidiano e dar mais valor a sua cultura.
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